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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Protegendo seu cão contra parasitas.

Protegendo o cão contra parasitas

Por Ayrton Mugnaini Jr, especial para o Yahoo! Brasil

Já mencionamos sobre quando acontece de o cão dar “carona” a pulgas, carrapatos e outros “passageiros” que, ainda por cima (sem trocadilho), não pagam passagem e ainda cobram. Sim, eles fazem lembrar aquela canção de Jimmy Cliff que os Titãs transformaram em “Querem Meu Sangue”.
Pois bem, agora é a vez de um guia geral para mantemos nossos bichos limpos e livrá-los desses pequenos grandes incômodos. Nem falaremos muito dos bichinhos que picam ou mordem apenas para se defender e costumam ser menos perigosos, como abelhas, aranhas, formigas e centopéias – mas que também exigem prevenção para não serem incomodados com pisões ou sentadas.

Mais vale prevenir...

O primeiro sintoma costuma ser aquele que até se tornou símbolo do cão: ele começa a se coçar e se morder, obviamente tentando se livrar do que o está incomodando. Uma forma de prevenir isso é começar procurando pulgas e quetais não no cão, mas em volta dele, ou seja, no ambiente, dentro e fora de casa.
Em outro texto falei de tacos e assoalhos de madeira como ótimos esconderijos de pulgas; pois bem, tapetes e carpetes também são belos abrigos, e até podemos parodiar Adoniran cantando “e hoje ‘nóis pega’ pulga na grama do jardim”.
Remover lixo e plantas mortas também ajuda muito. E, claro, é sempre bom limparmos também a caminha e as tigelas de água e comida do peludo. Atenção para pulgas pulando e também para seus vários estágios: ovos, larvas e pupas. Lembremos também que esses microvampiros adoram se reproduzir em locais quentes e úmidos.
Evitar deixar por aí copos, garrafas e vasos com água previne não só contra o mosquito da dengue, mas também os outros. Obviamente, “faxination” é bom, bom, bom, inclusive, se possível, passando aspirador ao menos uma vez por semana.
Pode-se também borrifar sal mineral e/ou ácido bórico nos tapetes e repelentes e inseticidas pela casa e pelo jardim & quintal – mas não se esqueça de verificar se tais produtos podem causar intoxicação ou alergia nos cães, especialmente os de pequeno porte, os muito jovens ou muito idosos, os doentinhos ou as fêmeas grávidas.
Não esqueçamos de fazer profilaxia com o próprio peludo, escovando-lhe o pelo ao menos uma vez por dia e dando banho uma vez por mês, ou até menos, se ele for peludo mas nem tanto.

Pulgas

É claro que o inverso também vale: se o peludo se “queixar” de pulgas, não basta se livrar das que já estão nele. Pode começar a procurá-las pelo ambiente. Uma pulga vive de quatro a sete semanas; é essa, portanto, a expectativa de tempo mínimo para acabar com elas. Dar banho no bicho também é muito bom, para remover parasitas e prevenir a presença de novos. Mas evite dar banhos demais; no máximo um por mês. Escovar e pentear o peludo também é ótimo.
Dizem que alho espanta vampiros, e contra esses microvampiros a lenda pode se tornar verdade: alho ingerido se espalha rapidamente pelo corpo de pessoas e cães, e pode tornar o gosto destes desagradável para pulgas. Basta misturar à ração pedaços pequenos de um dente de alho ou até dois dentes inteiros, conforme o porte do canino. Mas não convém dar a ele alho todos os dias – embora alho seja, com certeza, um excelente vermífugo natural.
Colares antipulgas podem ser muito úteis, conforme o porte e quantidade de pelo do canino. E também existe o que podemos chamar de “pulgueira”, ou seja, uma ratoeira para pulgas: encha uma tigela ou outro recipiente redondo e grande com água até a metade e acenda uma luz bem por cima dela; um daqueles abajures com “pescoço” curvável é ideal, mas use lâmpada fraca para evitar aquecer demais a borda da tigela.

Carrapatos

Passear com o canino por bosques e campos é muito bom, mas tome cuidado com carrapatos, especialmente em época de calor. Além do incômodo, um dos maiores riscos desses bichinhos grudentos, pelo menos nos EUA e na Europa, é a chamada doença de Lyme, infecção das piores, cuja descoberta e cura podem levar até seis anos! O primeiro sintoma costuma ser amolecimento das juntas, fazendo o cão tropeçar como se estivesse com reumatismo.
Ao perceber que seu cão está sendo usado como montaria de carrapatos, a primeira coisa a fazer é... colocar luvas de borracha, para evitar que você mesmo(a) toque diretamente nos microsanguessugas. Tenha por perto um recipiente com álcool, para nele jogar e matar os carrapatos. Use uma pinça para remover os bichinhos, e vá com calma e paciência, puxando sem torcer, para extraí-los inteiros, sem deixar pedaços que possam continuar incomodando o peludo. Cuidado para não espremer o carrapato, liberando o veneno dele. Na falta de uma pinça, uma agulha ou bolas ou chumaços de algodão embebidos em sabão líquido podem resolver. Não se esqueça de desinfetar a área mordida com antisséptico. Convém levar os carrapatos encontrados ao veterinário caso o cão apresente sintomas ou comportamento anormais.

Mosquitos

A picada destes pequenos zumbideiros, além de incomodar, pode transmitir doenças graves como leishmaniose. De modo que o melhor é mesmo prevenir. Para começar, o ideal é evitar sair com o canino nos períodos de maior atividade mosquital, ou seja, o amanhecer e o anoitecer.
Além de evitar recipientes de água parada para remover ovos que mosquitos acaso tenham botado neles, troque a água de beber do canino todos os dias nas gamelas fora de casa, pelo mesmo motivo.
Falamos sobre o poder do alho para espantar pulgas. O mesmo se pode dizer de algumas gotas de vinagre de maçã na água dos caninos. Consta que, após alguns dias os mosquitos passarão a evitá-los, e a quantidade de gotas depende do porte do cão.
Deixar cravos da Índia espetados em meio limão pela casa também funciona como repelente, assim como passar uma camada bem fina de pomada expectorante no cão.
Falamos da “pulgueira”; pois bem, é a vez da “mosquiteira”. Coloque um pouco de água num prato branco (sim, tem de ser branco) com algumas gotas de detergente para louças. Deixe o prato na varanda, janela ou outro local preferido pelos mosquitos; a tendência é esses maus imitadores de André Rieu beberem a água com detergente e falecerem aos montes.
De qualquer modo, se o cão tiver sido abocanhado por pulga, carrapato ou mosquito e apresentar sintomas fora do normal, corra com ele ao veterinário. Relembrando, o ideal é sempre se prevenir, para podermos mudar a letra da referida versão dos Titãs: “Se eles querem meu sangue/podem ficar querendo, enfim...”


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